O que já rolou

Em outubro de 2018, o Brasil elegeu como novo presidente um dos maiores homofóbicos do país: Jair Bolsonaro.

O que ninguém esperava é que, algumas semanas depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) colocaria em pauta pra debate um processo de anos atrás, que poderia criminalizar a discriminação contra pessoas LGBT+ no Brasil.

Junto de organizações parceiras, a All Out criou um abaixo-assinado pedindo que o Supremo tomasse a decisão certa e apoiasse as pessoas LGBT+. E em menos de uma semana, mais de 220 mil pessoas assinaram!

Ana Andrade e Leandro Ramos, ativistas da All Out, foram até o gabinete do Presidente do Supremo às vésperas da discussão pra entregar todas as assinaturas. Dá só uma olhada:

Parecia que tudo estava se encaminhando pra dar certo. Mas, na véspera da votação, o STF decidiu adiá-la pra fevereiro de 2019. Não foi a melhor notícia, mas aproveitamos o tempo extra para continuar fazendo barulho.

Na noite do primeiro dia de trabalho do governo Bolsonaro, projetamos uma mensagem gigantesca em prédios importantes de Brasília – inclusive no Congresso: "Somos LGBT+ e vamos resistir"!

Também pedimos que membros da All Out no Brasil compartilhassem suas histórias com a gente, contando episódios de discriminação LGBTfóbica que viveram ou que testemunharam. Em apenas 24 horas, reunimos quase 600 histórias de partir o coração.

 

Junto do portal Quebrando o Tabu e de YouTubers do Brasil, criamos um vídeo muito forte pra contar algumas das histórias que recebemos. Dá uma olhada:

E foi também da parceria com o Quebrando o Tabu, que surgiu a hashtag #ÉCrimeSim. Ela se espalhou rapidamente nas redes sociais e foi Assunto do Momento mundial no Twitter!

Nossos esforços valeram a pena: quando a votação finalmente começou, em fevereiro de 2019, mais de 750 mil pessoas já haviam assinado o abaixo-assinado – que se tornou um dos maiores da história da All Out

O julgamento foi retomado de vez em junho de 2019. Ana Andrade, ativista da All Out, esteve no STF junto de ativistas parceiras de outros grupos pra acompanhar tudinho.

E no fim das contas, depois de muitas idas e vindas, o STF finalmente decidiu que a discriminação contra pessoas LGBT+ deveria, sim, ser crime. Foi uma vitória e tanto pras pessoas LGBT+ no Brasil!